As distorções cognitivas podem ser caracterizadas como padrões de pensamentos disfuncionais e tendenciosos de maneira negativa que o indivíduo apresenta sobre si. Essas distorções são criadas de acordo com a história de vida de cada um e, na maioria das vezes ela traz um lado negativo ou limitante sobre si mesmo, pois apesar das distorções serem desenvolvidas pelas vivências do indivíduo, ela traz para o indivíduo uma visão distorcida da realidade, comprometendo o processamento cognitivo e a interpretação real dos fatos.
Podemos afirmar que essas distorções, na maioria das vezes são generalistas, exageradas e irracionais.
As distorções cognitivas são maneiras erradas ou distorcidas de processar uma informação. Ou seja, tudo o que fazemos e o que acontece com o indivíduo é processado pelo cérebro e geram vários pensamentos e opiniões, além disso, o indivíduo analisa e faz conexões com acontecimentos passados e possíveis acontecimentos futuros, o que ocasiona sentimentos como: medo, insegurança, tristeza, frustração e ansiedade. Tais sentimentos ajudam a “criar” as distorções como uma forma de mecanismo de defesa, porém como a visão está distorcida, tais distorções acabam gerando mais sofrimento e limitações.
Pensando na importância de você conhecer cada uma das principais distorções e reconhecer aquelas que são presente em sua vida, trarei uma série de posts para explicar cada uma delas, trazendo também possível resposta adaptativa para tal distorção.
- Rotulação:
Essa distorção pode ser definida como o ato de atribuir um julgamento, pré-julgamento ou rótulo a si mesmo, ao outro ou a situações, sem uma visão amplas de todos os fatos. Esse rótulo na maioria das vezes é global e rígido, de tal maneira que o invés de avaliar aquela situação de maneira única e isolada e até mesmo aceitável, por ser algo eventual, logo, definimos aquilo de maneira pejorativa.
Exemplificando:
Diante de uma situação desafiadora ou que não é costumeira, você pode se rotular antes mesmo de tentar cumpri-la, como:
- Sou inútil, incompetente!
- Sou um fracasso!
- Sou uma farsa!
Para identificar uma resposta alternativa, diante dos fatos e das rotulações, se pergunte:
- Estou sendo justa comigo mesmo, com os outo e com a situação?
- De que possibilidades eu estou me deixando de fora?
- Quais são os fatos e dados de que esses pensamentos são reais?
Nos próximos posts falaremos sobre as outras distorções, fiquem ligados para acompanhar cada um, identificar em si e começar a descontruir essas ideias que te limitam!