Sempre digo que ninguém engorda por comer para matar a fome, engordamos por descontar as EMOÇÕES na comida! Quando a comida vira um REFÚGIO.
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O tipo de fome mais prejudicial é a fome emocional, aquela ansiedade ou estresse ou tristeza ou alegria que vira comida, sem que o corpo necessite realmente de comida daquele momento.
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Nós temos a cultura de comer em todas as situações, principalmente quando estamos tristes, porque assim o corpo busca prazer na comida, na tentativa de se sentir melhor. Sabe quando estamos tão tristes e frustrados que não nos importamos com qualidade nutricional ou coisa do tipo e só queremos comer a comida mais doce ou gordurosa, ou mais prática que tem na geladeira? Aí você come sem pensar em nada, muitas vezes mal sente o gosto da comida, termina de comer e pensa: Putz, não adiantou nada comer isso, meu problema continua aqui e pior, agora tenho outro.
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Situação essa muito comum, não pense que só acontece com você, comida libera dopamina e não é possível excluir totalmente a fome emocional da vida de ninguém, mas pode se tornar um problema se isso acontece com frequência, pelo simples fato de que você está tampando o sol com a peneira.
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Por isso o primeiro passo é buscar entender os seus comportamentos diante dos seus sentimentos! Eu poderia dar dicas em vão de como substituir tal alimento, ou qual fitoterápico pode ajudar, claro que existem vários. Mas nada vai durar muito tempo se você não identificar a RAIZ do problema, o GATILHO (a causa) que te leva a comer mesmo sem estar com fome real. Uma vez que esse gatilho é identificado, você cria mecanismos para não se sabotar e com o tempo consegue lidar melhor com ele.
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OBS: Em alguns casos, dietas restritivas podem ser um grande gatilho para essa fome emocional em excesso, já que o indivíduo fica pensando em comida 24 horas por dia.
Por isso, identifique os seus gatilhos .
Não pense que vai ver uma enorme mudança de um dia para o outro, é um processo lento e eterno, porém libertador.
Stella Barcellar – Nutricionista